quarta-feira, 28 de novembro de 2012

RELAÇÃO DO FILME COLCHA DE RETALHOS COM O TEXTO O EU, O OUTRO E AS DIFERENÇAS INDIVIDUAIS E CULTURAIS


Este texto tem como objetivo abordar a análise do filme Colcha de Retalhos relacionando ao texto O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais de Elizeu Clementino Souza.
O filme colcha de Retalhos dirigido por Jocelyn Moorhouse retrata a história de uma jovem estudante, de nome Finn, que viaja para a casa da sua avó com o objetivo de terminar sua tese de mestrado e ao chegar, ela depara com um grupo de mulheres que se reuniam para costurar uma colcha de retalhos, a qual seria o seu presente de casamento.
A protagonista do filme que era noiva se mostra um tanto quanto duvidosa quanto ao seu casamento e partilha esse sentimento a sua avó. Ao saber que aquela colcha que estava sendo costurada por aquelas mulheres tinha grande valor para cada uma ali presente, passou a dar atenção em suas histórias e percebeu que cada retalho costurado, possuía um símbolo que representava um momento significativo na vida daquelas pessoas. Notou que ao ouvi as experiências de vida daquelas mulheres, ela também passava a refletir sobre as suas, conforme Souza (2005, p. 32) “É na dinâmica da vida e nas histórias tecidas no nosso cotidiano que aprendemos dimensões existenciais e experienciais sobre nós mesmos, sobre os outros e sobre o meio em que vivemos”.
Finn compreende o quanto é valioso poder conhecer as experiências daquelas mulheres e escutava com atenção e respeito todas as histórias que envolviam amor, revolta e desilusão. Ao longo do filme se envolve com outro rapaz, o que a coloca em conflito com os seus sentimentos, pois já não tinha certeza se desejava casar ou não. Por fim, ela descobre que aquelas mulheres ao partilhar suas vivências, postergaram seus momentos negativos das suas histórias de vida, superando-os e ressignificando-os.
Dessa forma, entende o quanto foi precioso estar naquele lugar, e se deixar envolver com estas experiências, Souza (2005, p. 36) relata que “os saberes e a história de vida são significativas para a aprendizagem profissional”. Mediante reflexão sobre estes momentos vividos, Finn consegue redimensionar e fazer uma nova configuração da sua vida tanto pessoal quanto profissional.


REFERÊNCIAS:
MOORHOUSE, Jocelyn. Colcha de Retalhos. EUA, 1995.

SOUZA, Elizeu Clementino. O eu, o outro e as diferenças individuais e culturais. In Espaços de encontro: Corporeidade e Conhecimento. Ministério da Educação. Boletim 7, maio 2005.



segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DRAMATIZAÇÃO DA POESIA A PORTA DE VINICIUS DE MORAES

A aula do dia 22 de outubro foi bem diferente. Após distribuir várias poesias de Vinícius de Moraes, o professor Mácio Machado dividiu a turma em pequenos grupos e pediu que usássemos a criatividade para transformar a poesia em paródia, história ou o que achássemos melhor.
O meu grupo ficou composto pelos colegas: Rubenildo, Tarcísio, Eliene e Osias. Ficamos com a poesia A Porta de Vinícius de Moraes, resolvemos recitar e ao mesmo tempo encená-la. Osias ficou dentro da sala e começou a recitar a primeira estrofe.
 A PORTA
Eu sou feita de madeira
Madeira, matéria morta
Mas não há coisa no mundo
Mais viva do que uma porta

Na segunda estrofe, quando ele recitou:
Eu abro devagarinho
Pra passar o menininho
O colega Rubenildo estava de joelhos com um pirulito na boca, imitando um menino e entrou na sala.
Quando ele disse:
Eu abro bem com cuidado
Pra passar o namorado
Entraram na sala abraçados Tarcísio e Eliene.
Osias prosseguiu:
Eu abro bem prazenteira
Pra passar a cozinheira
Então eu entrei, com uma panela na mão e um lenço na cabeça.
Depois ele recitou:
Eu abro de supetão
Pra passar o capitão
Nesse momento imitando o postura de um capitão e batendo continência entrou Rubenildo.
E por fim ele recitou:  
Só não abro pra essa gente
Que diz (a mim bem me importa...)
Que se uma pessoa é burra
É burra como uma porta.
Logo após, Tarcísio abriu a porta e a empurrou com o pé.
Daí então, Osias terminou de recitá-la e finalizamos nossa apresentação.
Eu sou muito inteligente!
Eu fecho a frente da casa
Fecho a frente do quartel
Fecho tudo nesse mundo
Só vivo aberta no céu!